Ponte e Guarani

O final de semana não foi dos melhores para o futebol campineiro, que disputou seis pontos em casa e ficou com apenas um.


No sábado, a Ponte Preta esteve muito perto de conquistar uma vitória daquelas capazes de dobrar os níveis de motivação e confiança do clube. Saiu na frente do Bahia com um gol do artilheiro Reis, inflamou o Majestoso e deixou o forte Bahia acuado.

Todo esse cenário mudou com a expulsão de Naldo, ainda na metade do primeiro tempo. Foi um fator inesperado, que trouxe o adversário de volta ao jogo. E os visitantes não perderam a chance. Na etapa final, o Bahia foi pra cima com apetite de líder, criou inúmeras chances e virou o jogo.

A Macaca perdeu a primeira das cinco decisões seguidas que a tabela lhe reserva e foi muito ruim perder em casa. A minha conta para que a Ponte encerre os cinco desafios bem posicionada na briga pelo acesso não muda. Se somar ao menos 9 pontos nas quatro rodadas seguintes, o time de Jorginho ficará muito bem posicionado para a reta de chegada.

Só que agora a Macaca terá de buscar pontos fora de casa e amanhã é o jogo ideal para isso. Será uma ótima chance não apenas de se reabilitar, mas também de, teoricamente, “tirar” o Guaratinguetá da briga por um lugar no G4.

No domingo, diante do Santos, o Guarani empatou mais uma partida no Brinco de Ouro. O Bugre não pode reclamar do 0 a 0 porque não fez nada para merecer mais do que um ponto. Sem Mazola, o time agrediu muito pouco, quase nada.

Sem Neymar, o Peixe tabém não fez muita coisa, mas criou as melhores chances de gol e esbarrou em uma boa atuação de Douglas, o melhor em campo. O goleiro bugrino não fez milagres, mas pegou três bolas que poderiam ter definido a partida a favor dos visitantes.

Esse empate é bem parecido com tantos outros que o time já obteve no Brinco diante de adversários como São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras. Pelo pouco futebol que mostrou, o empate foi ótimo. O time somou mais um ponto e se manteve entre os dez primeiros, dentro da zona de classificação para a Sul-Americana.

A Ponte se manteve em quinto, mas está colada no G4 e só depende de suas forças para voltar a frequentar a zona de acesso. Vamos ver se no meio de semana, com jogos fora de Campinas, os clubes da cidade conseguem um rendimento melhor.

Por Júlio Nascimento