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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lições na vitória.

A atuação desta noite contra o Brasiliense foi uma das mais dispersas da Ponte Preta na Série B.

O primeiro tempo foi fraco. Passes errados em excesso permitiram que o Brasiliense chegasse com perigosa frequência às proximidades da área alvinegra. Os visitantes tiveram melhores oportunidades, mas quem conseguiu chegar ao gol foi a Macaca, com William. A bola sobrou para o atacante dentro da área e, como bom artilheiro, ele aproveitou a oportunidade para marcar seu 6º gol com a camisa da Macaca.

No intervalo, Jorginho arrumou a Ponte e Roberval Davino estragou o Brasiliense.
Só deu Macaca na etapa final e, mesmo assim, a equipe cometeu erros. O maior deles foi não transformar o amplo e tranquilo domínio em gols.

Até Ivo definir a partida, aos 45’, a Macaca correu o risco de sofrer um gol casual de seu fraco adversário, que na etapa final não deu trabalho nenhum a Eduardo Martini.

Na corrida pelo acesso, nada é mais importante do que a conquista dos três pontos. A Ponte alcançou seu objetivo, chegou a 32 pontos e reingressou no G4. Mas Jorginho pode tirar muitas lições dos erros desta vitória. A briga é acirrada e tropeços em jogos sob controle podem ser fatais.

Por Júlio Nascimento

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Má fase coletiva

A má fase pós-Copa que atingiu os grandes clubes paulistas continua fazendo estragos. O São Paulo saiu na frente do Grêmio Prudente em seu primeiro ataque. A reabilitação parecia certa. Mas o Prudente, que nas últimas sete rodadas só perdeu para o Guarani, chegou ao empate e levou um ponto do Morumbi.

Péssimo resultado, que gerou muitas vaias. Foi o primeiro pontinho do Tricolor depois do Mundial.

Já o Santos continua zerado depois da parada para a Copa. Perdeu o clássico para o Palmeiras, perdeu para o Fluminense e agora caiu diante do Atlético-PR, que estava na zona de rebaixamento e não vencia desde a 6ª rodada.

Em três rodadas, Santos e São Paulo ganharam, juntos, apenas um ponto. O Avaí, no mesmo período, fez sete, jogando contra o próprio São Paulo, o Palmeiras e o Flamengo. Inacreditável. Paul seria um polvo desconhecido se morasse num aquário do Brasil.

E desta vez sobrou até para o Corinthians. Ironicamente, na semana em que todos aguardam o anúncio de que Mano Menezes será o novo técnico da Seleção Brasileira, o líder perdeu sua longa invencibilidade no Brasileirão. Perdeu para o lanterna Atlético-GO por 3 a 1, no Serra Dourada. O time da casa tinha sete gols no campeonato, com média de 0,8 gol por jogo. Hoje fez três no Corinthians...

Vamos ver se o Palmeiras de Felipão, diante do instável Botafogo, consegue salvar a rodada que começou muito mal para os quatro grandes de São Paulo.

Por: Júlio Nascimento

terça-feira, 20 de julho de 2010

Olhemos para os lados...

Até o domingo a Seleção Brasileira vai ter o novo treinador. O homem escolhido por Ricardo Teixeira (sem consultar ninguém, segundo ele mesmo disse) vai ser obrigado a renovar o quadro de jogadores. É mais que um pedido, uma exigência. É bem verdade que Teixeira já havia dito isso em 2006, mas como nós temos mémória curta (ele acha) e o fracasso na África foi colocado (por ele) todo nas costas de Dunga, então, que seja feita a renovação.

E é bom mesmo abrir o olhos. Primeiro porque os jogadores que surgiram no Brasil nos últimos anos podem até ser bons, mas estão longe de serem cotados como craques mundiais. Além disso, outras seleções já testaram jovens jogadores e eles virão até aqui, em 2014, com uma ou duas copas do mundo nas costas.

Vejamos a Argentina. Dos principais atletas que disputaram a copa no mês passado, a maioria vai estar entre 26 e 30 anos daqui a quatro anos. Messi, Aguero, Tevez, Higuaín, Otamendi, Mascherano, Romero. Quase todos com carreira consolidada no exterior e com muito tempo para afinar o entrosamento.

A jovem Alemanha não é mais surpresa para ninguém. O ótimo trabalho no continente africano é apenas um cartão de visita do que esses jovens podem fazer. E claro, o próximo estrago pode nos levar a mais uma derrota histórica em casa. Muller, Khedira, Ozil, Jansen e Neuer foram os “jovens desconhecidos” que mais se destacaram. E ainda vale lembrar que ótimos nomes como Schweinsteiger e Mertesacker não terão nem 30 anos no próximo mundial.

E para piorar, a campeã Espanha não tem apenas uma geração excelente. Iniesta, Piqué, Navas, Busquets, Fàbregas, Sérgio Ramos e Pedro são nomes certos para copa 2014. Mata, David Silva, Llorente e também vão ter menos de 30 anos. E o time ainda vai poder utilizar os “novos” veteranos, Xavi, Casillas e Fernando Torres.

Por todos esses motivos, vai ser interessante acompanhar esse processo na seleção verde e amarela. O escolhido deve ter longos dias de trabalho pela frente. E se fracassar não terá o respaldo do chefe, como manda o costume por aqui. Afinal, o "boss" nunca erra.

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