domingo, 29 de agosto de 2010

Em três meses, Santo André vai do céu ao inferno



Um ano de 2010 que começou indeciso para o Santo André. O time veio de rebaixamento do Brasileirão e reformou as estruturas para o Campeonato Paulista. Os medalhões foram embora e os novatos chegaram. A equipe cresceu e surpreendeu no estadual, sendo parado só pelo Santos na final. A Série B chegou e o Ramalhão não se encaixou até agora. O clube do céu no Paulistão foi para o inferno no torneio nacional, onde ocupa a 17ª posição, o que faria o Santo André cair para a terceirona se a competição terminasse hoje.

Muitas mudanças o time do ABC passou. Cesinha, Carlinhos, Branquinho, Bruno César, Nunes e Rodriguinho saíram do clube. Chegaram Xuxa, Altair, Vitor Sony, Makelele, Andrezinho, Douglas, Nando e Borebi. As novas caras até agora não conseguiram mostrar a mesma eficiência dos que saíram. Sérgio Soares foi mantido como técnico e se propôs a realizar o trabalho praticamente do zero.

Até a Copa do Mundo o Ramalhão não se acertou e a justificativa do elenco foi a falta de entrosamento, já que a montagem do time foi rápida e os resultados tinham de vir rapidamente. O mundial passou e a volta pareceu animadora para o clube, que fez uma boa exibição frente ao São Caetano, mesmo perdendo por 3 a 2. Anderson Costa parecia a peça certa para substituir Nunes, que foi jogar no Vasco, e deixou dois gols no retorno após a Copa. A equipe goleou o Duque de Caxias e as esperanças do torcedor reapareciam. O empate contra o aspirante à elite Figueirense, em Florianópolis, deu mais ânimo ao Santo André.

Chegou o dia 27 de julho. Começara o “terror” ramalhista. O empate por 1x1 contra o América-RN em casa não estava nos planos da diretoria. Após veio a derrota diante da Ponte Preta, em Campinas. O sinal de alerta tocava no ABC, até que a equipe conseguiu uma boa vitória por 3x0 contra o América-MG. Pareceu que o recomeço poderia fazer o Ramalhão deslanchar, mas veio as derrotas para o ASA, Bragantino e os empates diante do Sport e Ipatinga, adversários diretos na parte de baixo da tabela. Agora os novos comandados de Sérgio Soares somam 17 pontos, na zona de rebaixamento para a Série C.

Apesar do momento ruim, a presidência garante Sérgio Soares no cargo, pelo trabalho realizado no Paulistão. Ele tem toda a confiança do presidente da gestão empresarial Ronan Maria Pinto, que não o libera para nenhum time.

O Santo André tem uma sequência difícil a partir da próxima terça-feira. O time do ABC joga contra o Bahia, Náutico e Icasa, três times que estão entre os dez primeiros na classificação.
 
Por: Márcio Donizete

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