foto: Edu Fortes/AAN
Outro dia escrevi sobre o final eletrizante de Fulham 2 x 2 Manchester United e sobre o desenrolar totalmente improvável de Liverpool 1 x 1 Arsenal.
O jogo Guarani 2 x 1 Flamengo foi uma mistura dos dois. Tudo o que era previsível, em diversos momentos da partida, não aconteceu. E o final, que Mano Menezes perdeu porque saiu mais cedo do Brinco de Ouro, foi eletrizante, inacreditável.
O Guarani sentiu na pele as dificuldades que enfrentará nesta volta à Série A. O toque de bola do Flamengo, cadenciado, exigiu muito do sistema de marcação do Bugre, envolvido com certa facilidade no início da partida.
A partir do momento que se posicionou melhor e não permitiu que o adversário trocasse passes com tanta facilidade, o Guarani equilibrou o jogo e começou a criar oportunidades.
Na melhor delas, dois erros grotescos da arbitragem mudaram o cenário. Seria aceitável que o árbitro Arilson Bispo da Anunciação não visse o pênalti em Mazola. Foi um lance em velocidade, com a infração cometida quase em cima da linha. O erro do bandeirinha, porém, foi grave. Ele deveria ter cumprido o seu papel de auxiliar e avisado Arilson que foi pênalti. Assim como o bandeirinha avisou que não foi pênalti em Xavier no jogo contra o Avaí.
Mais grave do que a falha do bandeirinha, só mesmo a decisão de Arilson de dar cartão amarelo para o goleiro do Flamengo. Ainda que tivesse cometido falta fora da área, Marcelo Lomba era o último homem, interrompeu um lance claro de gol e deveria ter sido expulso.
O erro duplo da arbitragem tirou a concentração do Guarani. O time se desligou, caiu de produção e para piorar levou um gol no final do primeiro tempo.
O segundo tempo foi todo do Flamengo, do primeiro ao 45º minuto. Léo Moura jogou muita bola e criou inúmeras situações de perigo. Envolvente, o Fla manteve o dono da casa sob controle e criou boas chances de matar o jogo. Mas Val Baiano, fora de forma, perdeu dois gols e saiu de campo vaiado.
Que o árbitro tentasse compensar o erro grotesco era previsível. E ele fez isso na cara dura. Ricardo Xavier fez falta em Galhardo e Arilson da Anunciação mais do que depressa apontou a marca da cal. Até aí, o previsível. Depois disso...
Aos 36’, Ricardo Xavier perdeu o pênalti. A torcida do Flamengo fez festa, seus jogadores começaram a fazer cera a cada falta e a estratégia descarada e pouco inteligente para ganhar tempo aumentou o período de acréscimo.
Período que foi eletrizante.
Em três minutos, o Guarani virou o placar com gols de Aílson e do estreante Reinaldo. Incrível, inesperado, emocionante.
Coisas do futebol.
Por Júlio Nascimento
O jogo Guarani 2 x 1 Flamengo foi uma mistura dos dois. Tudo o que era previsível, em diversos momentos da partida, não aconteceu. E o final, que Mano Menezes perdeu porque saiu mais cedo do Brinco de Ouro, foi eletrizante, inacreditável.
O Guarani sentiu na pele as dificuldades que enfrentará nesta volta à Série A. O toque de bola do Flamengo, cadenciado, exigiu muito do sistema de marcação do Bugre, envolvido com certa facilidade no início da partida.
A partir do momento que se posicionou melhor e não permitiu que o adversário trocasse passes com tanta facilidade, o Guarani equilibrou o jogo e começou a criar oportunidades.
Na melhor delas, dois erros grotescos da arbitragem mudaram o cenário. Seria aceitável que o árbitro Arilson Bispo da Anunciação não visse o pênalti em Mazola. Foi um lance em velocidade, com a infração cometida quase em cima da linha. O erro do bandeirinha, porém, foi grave. Ele deveria ter cumprido o seu papel de auxiliar e avisado Arilson que foi pênalti. Assim como o bandeirinha avisou que não foi pênalti em Xavier no jogo contra o Avaí.
Mais grave do que a falha do bandeirinha, só mesmo a decisão de Arilson de dar cartão amarelo para o goleiro do Flamengo. Ainda que tivesse cometido falta fora da área, Marcelo Lomba era o último homem, interrompeu um lance claro de gol e deveria ter sido expulso.
O erro duplo da arbitragem tirou a concentração do Guarani. O time se desligou, caiu de produção e para piorar levou um gol no final do primeiro tempo.
O segundo tempo foi todo do Flamengo, do primeiro ao 45º minuto. Léo Moura jogou muita bola e criou inúmeras situações de perigo. Envolvente, o Fla manteve o dono da casa sob controle e criou boas chances de matar o jogo. Mas Val Baiano, fora de forma, perdeu dois gols e saiu de campo vaiado.
Que o árbitro tentasse compensar o erro grotesco era previsível. E ele fez isso na cara dura. Ricardo Xavier fez falta em Galhardo e Arilson da Anunciação mais do que depressa apontou a marca da cal. Até aí, o previsível. Depois disso...
Aos 36’, Ricardo Xavier perdeu o pênalti. A torcida do Flamengo fez festa, seus jogadores começaram a fazer cera a cada falta e a estratégia descarada e pouco inteligente para ganhar tempo aumentou o período de acréscimo.
Período que foi eletrizante.
Em três minutos, o Guarani virou o placar com gols de Aílson e do estreante Reinaldo. Incrível, inesperado, emocionante.
Coisas do futebol.
Por Júlio Nascimento
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