domingo, 15 de agosto de 2010

O Bugre e o apito

O Guarani jogou de igual para igual com o Atlético Mineiro no primeiro tempo. Marcou bem, passou algum sufoco, mas também impôs ao Galo momentos difíceis. Na etapa final o time de Luxemburgo voltou melhor. Mais agressivo, contundente, exigindo muito do goleiro Douglas. Ainda assim, o Bugre cumpria o seu papel.

Até que em poucos minutos Diego Tardelli marcou dois gols, ambos em impedimento, mas em lances muito rápidos e difíceis para a arbitragem. A auxiliar que não deu os dois impedimentos esteve mal durante toda a partida. Seus erros tiveram enorme influência no resultado, mas, mesmo assim, o que o Guarani precisa aprender rapidamente é que está reclamando do jeito errado. Fabão reclamou muito e foi expulso. Está fora de uma partida difícil, contra o Palmeiras.

Douglas disse que o árbitro não precisava ajudar o Atlético porque os mineiros não vão cair. É uma acusação grave.

Na derrota para o Corinthians, essa sim com um erro grotesco, na expulsão de Aílson, até a diretoria reclamou com voz alterada.

O Guarani precisa ter consciência que as críticas frequentes à arbitragem só prejudicam a imagem do clube perante os juízes e à CBF. A diretoria até deve manter contato nos bastidores com a comissão de arbitragem e mostrar que o clube tem sido prejudicado em várias partidas.

Espernear no campo e na imprensa, porém, só prejudica o time.

Esse é um assunto que Vágner Mancini e a diretoria precisam trabalhar durante a semana. O Bugre precisa se concentrar em fazer o seu jogo da melhor forma possível, sem perder o controle a cada erro de arbitragem, seja num lance absurdo como aquele do Pacaembu ou lances difíceis como os deste sábado, em Ipatinga.

Reclamar ostensivamente não vai melhorar o problema em nada. Mas pode piorá-lo.

Por: Júlio Nascimento

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